Porto Velho, RO - O jornalista Esteban Vera, se manifestou a respeito de acusações proferidas pela Câmara de Vilhena por determinação do seu presidente, Adilson de Oliveira (PSDB).
Esteban disse que Adilson fala inverdades e ataca a imprensa livre para esconder escândalos de sua gestão.
“Responsabilizo Adilson pela matéria porque ele é o presidente do Poder Legislativo e quem determina as ações da Casa.
Lamentável a postura de um presidente, que, ao invés de aceitar e resolver as problemáticas de sua gestão, tente intimidar e ameaçar profissionais de imprensa com sua atitudes ditatoriais. São escândalos diversos, como os R$ 3 milhões gastos com a construção de uma nova Câmara que daria para comprar mais de 10 ambulâncias para Vilhena; R$ 140 mil com gastos com celulares; licitação cancelada com gastos de R$ 117 mil com plantas e agora o julgamento de 11 vereadores, através de parecer do Ministério Público de Contas, por irregularidades cometidas no período de janeiro a agosto de 2017, na gestão do próprio Adilson. Vemos que é ele quem terá que explicar seus supostos desmandos à Justiça”, analisou.
Bacharel em Comunicação Social e acadêmico de Direito, Esteban também lamentou a postura discriminatória ao ser chamado de “peruano naturalizado brasileiro”. “O termo utilizado por Adilson traz uma mensagem subjetiva discriminatória. Quero dizer que moro há 22 anos em Vilhena (20 deles dedicados ao jornalismo), e tenho meus direitos amparados constitucionalmente. Amo Vilhena e cheguei aqui para ficar”, avaliou.
Esteban garante manter uma postura ética e profissional com os entrevistados, principalmente quando se trata de vereadores. “Considerou-me honrado por ter exercido uma pasta importante no Poder Legislativo.
Nunca fui ordenador de despesa e todas as responsabilidades da Casa de Leis são dos seus presidentes. Neste caso, o senhor Adilson fala inverdades e tenta intimidar para esconder seus reais propósitos. É ele quem deve explicar suas ações a promotores e magistrados”, disse.
Por outro lado, o comunicador pede que a Justiça investigue a ligação direta e indireta de profissionais de imprensa que Adilson de Oliveira nomeou na Câmara de Vilhena.
