Rede Amazônica é denunciada pelo Sindicato dos Jornalistas
Salários atrasados, violação dos direitos trabalhistas e apropriação indébita de dinheiro do FGTS, essas são as denúncias apresentadas pelo Sindicato
Manaus / AM - Dois anos depois da morte do seu fundador – o jornalista Phelipe Daou, o Grupo Rede Amazônica enfrenta sua maior crise e pode entrar em processo de falência.
Com atrasos constantes em sua folha de pagamentos, a afiliada da Rede Globo na Amazônia, incluindo o Portal G1, Amazon Sat, CBN, também estão deixando de repassar para à Caixa Econômica Federal, o dinheiro retido do FGTS dos seus funcionários.
A denúncia foi formalizada pelo Sindicato dos Jornalistas perante a Delegacia Regional do Trabalho e no Ministério Público do Trabalho.
Deixar de recolher o FGTS configura o crime de apropriação indébita, punível com pena de 1 a 4 anos de prisão.
A Rede Amazônica foi implantada durante a ditadura com as benesses que recebeu do regime militar. Depois da morte do empresário Phelipe Daou, o filho mais velho assumiu o controle das empresas, dando início ao desmonte do império construído pelo pai.
Phelipe Jr demitiu todos os funcionários antigos da empresa, fechou a empresa Modalva e está prestes a acabar com a Fundação Rede Amazônica, que promove cursos na área de comunicação, além de o shopping Stúdio 5, que pertence ao grupo, estar entregue as moscas.
Hoje, a Rede Amazônica é operada praticamente por estagiários. Os salários em todas as empresas do grupo estão atrasados.
Com a violação de muitos direitos trabalhistas, o Sindicato dos Jornalistas formalizou denúncia da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e no Ministério Público do Trabalho (MPT), pedindo uma intervenção imediata.
Leia a íntegra da denúncia encaminhada aos órgãos de proteção dos direitos dos trabalhadores pelo Sindicato dos Jornalistas do Amazonas: