Porto Velho, RO – O deputado estadual Jair Montes (PTC) informa a população em geral que golpistas estão usando seu nome para aplicar golpes no site de vendas OLX.
Segundo o deputado várias pessoas ligaram para ele perguntando se era verdade que ele estava comprando um carro Fiat Uno.
Fato negado pelo deputado, segundo ele um amigo seu chegou a quase entregar o carro, pois os golpistas tinham depositado um adiantamento fictício em sua conta bancaria.
Os golpistas estão usando nomes de pessoas publicas e já foram vítimas do golpe outras autoridades de Rondônia. Confira abaixo as dicas da Polícia Civil de Rondônia para não cair no golpe da OLX, que a cada dia está aumentando em Rondônia.
GOLPE DA OLX
A Polícia Civil do estado de Rondônia, por meio da Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), alerta à população acerca da grande incidência de crimes de estelionatos praticados por meio dos sites de compra e venda, a exemplo, OLX, e outras redes e grupos sociais, envolvendo a comercialização de veículos tipo motocicletas, caminhonetes, entre outros. De acordo com delegado titular, Alessandro Morey e Adjunto Leonardo Magela, esta modalidade comercial tem acarretado grande prejuízos às vítimas que, por desinformação ou até mesmo acreditarem em possíveis “vantagens econômicas”, no momento da “negociação”, acabam se deixando “lesar/enganar” por indivíduos criminosos extremamente astutos.
Os Delegados esclarecem ainda que, na maioria das vezes, a vítima, ora “vendedor” anuncia nas redes sociais ou grupos de WhatsApp a venda de um veículo, surge uma “terceira pessoa” que interfere na “negociação” e passa a enganar tanto o “vendedor” quanto “comprador”, conseguindo obter vantagem ilícita para si ou outrem, fazendo com que o “vendedor” entregue seu bem patrimonial, no caso, um veículo, transferindo até mesmo os documentos de posse/propriedade em Cartório.
Assim, o “vendedor/vítima”, acreditando em suposto depósito bancário e/ou transferência eletrônica, tudo realizado através de conversas telefônicas via WhatsApp (na maioria das vezes), sem ao menos ter qualquer contato pessoal e, por fim, acaba realizando a entrega do bem/veículo e o “comprador/vítima”, que também acaba sendo enganado, realiza depósito de determinada quantia em dinheiro em conta corrente/bancária diversa da pessoa do “vendedor”, valores esses que se destinam à pessoas inexistentes, a tal chamada “laranja” ou “fantasma”.
Dentro deste contexto, os delegados afirmam ainda que, o golpista/estelionatário, acaba enganando tanto o “vendedor” quanto o “comprador”, fazendo com que ambos sejam despojados de seus bens patrimoniais e quantias em dinheiro, tudo porque as “pessoas” estão se deixando “enganar” por total falta de atenção e, até mesmo, ganância, vez que, acreditando na tal chamada “modernidade tecnológica”, passaram a “negociar”, quase sempre, por meio de seus aparelhos celulares ou outro meio eletrônico (via sites OLX e/ou grupos e redes sociais) e deixaram de ter “contato pessoal” na concretização de seus negócios.
Na oportunidade, os Delegados da Polícia Civil da Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores revelam que tem crescido os números de vítimas, nos últimos dois anos, que foram “enganadas” por indivíduos estelionatários, na consumação de crimes realizados através de negociações via OLX e/ou grupos e redes sociais, dificultando posteriormente a identificação desses infratores, pois quase sempre atuam com “nomes falsos”, números de telefones celulares cadastrados em nomes “fantasmas”, bem como utilizam-se de contas bancárias de “terceiras pessoas” inexistentes.
Desta forma, a Delegacia Especializada alerta à população que evitem realizar negócios das formas descritas acima e, se assim, forem agir, que tenham mais cautela e se abstenham de assinar procuração e/ou preencher o Documento Único de Transferência (DUT) de seus veículos, bem como realizar pagamentos e/ou depósitos bancários a “terceiras pessoas” que não fazem parte da “negociação” e, principalmente, voltar aos “velhos hábitos” da comercialização, tal seja, “cara a cara”.