Porto Velho, RO - Uma das prioridades da gestão Hildon Chaves para o trânsito, é mantê-lo o mais seguro possível, com a redução de acidentes. Neste sentido, além das ações da Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran), como campanhas educativas, melhorias no tráfego e mais sinalização, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) vem desenvolvendo ações para fortalecer a atenção à saúde, paralelas às ações preventivas de segurança no trânsito.
Uma destas ações é o atendimento pré-hospitalar e medidas de reabilitação, visando a diminuição dos óbitos, decorrentes dos acidentes.
O Brasil recebeu o Prêmio da Força-Tarefa Interagências da Organização das Nações Unidas (ONU) com o Programa Vida no Trânsito (PVT) por realizar ações efetivas no trânsito. O Estado de Rondônia teve posição de destaque por ter conseguido reduzir 52% dos acidentes em Porto Velho.
Segundo a secretária da Semusa, Eliana Pasini, o Comitê Municipal de Segurança Viária /CMSV, sob a coordenação da Semusa, tem a sua contribuição nessa conquista. O Comitê estabelece as ações do Projeto Vida no Trânsito e é responsável em articular a gestão em âmbito estadual e municipal, quanto a Saúde, Trânsito, Educação e Segurança, para o fortalecimento e execução das ações pactuadas no Plano Municipal de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito/2011-2020. O Decreto nº 16.113, de 16 de agosto de 2019, criou o CMSV, de Porto Velho.
"A última reunião do CMSV contou com a participação de Ana Amélia Galas Pedrosa, que é apoiadora do Ministério da Saúde, para o Projeto Vida no Trânsito, para as capitais de Rondônia, Tocantins, Roraima, Pará, Amapá e Acre".
Régia Martins, que é diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Semusa e coordenadora do Comitê, destaca a importância do mesmo para o Brasil ter recebido o Prêmio da Força-Tarefa Interagências da Organização das Nações Unidas (ONU) com o Programa Vida no Trânsito/PVT, por articular a realização de ações efetivas no trânsito. "Porto Velho ocupou posição de destaque por ter conseguido reduzir 52% dos acidentes", frisa Régia , ressaltando que essa premiação é resultado de um trabalho em conjunto, de todas as instituições que integram o comitê.
Ela informou que o Comitê foi formado a partir de uma solicitação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os cinco países que registravam maior índice de mortalidade por acidentes, elaborassem planos para diminuir esses indicadores.
O Programa Vida no Trânsito foi criado em 2010, e a meta é a redução de 50% no número de mortes causados por acidentes até 2020. O PVT foi implantado em 52 cidades brasileiras, sendo em 26 capitais e em 26 municípios, tendo um alcance de mais de 50 milhões de pessoas.
Duas vezes por mês, sempre aos sábados, a Semusa realiza o Projeto Atenção Básica na Comunidade com o objetivo de prestar serviços de saúde a moradores de bairros com vulnerabilidade social e adjacências, que não contam com cobertura das equipes de estratégia de saúde da família. Durante o evento, o Detran realiza atividades de educação de trânsito para as crianças.
Ex-campeã
Em agosto de 2011, a Revista Quatro Rodas destacou numa ampla reportagem as altas taxas de acidentes na capital de Rondônia. "O trânsito pega fogo em Porto Velho", anunciava o título da matéria que ainda informava: "Na capital brasileira com a maior taxa de mortes por acidentes, falta sinalização e fiscalização, mas sobram engarrafamentos e motoristas sem carta e sem cinto de segurança".