Prédio da Escola Estadual Durvalina Estilbem de Oliveira vai ser restaurado, em Guajará-Mirim

Prédio da Escola Estadual Durvalina Estilbem de Oliveira vai ser restaurado, em Guajará-Mirim

Prédio da Escola Durvalina Estilbem de Oliveira, em Guajará-Mirim, será restaurado 

Porto Velho, RO - Com intuito de restaurar o prédio onde funcionou por anos a Escola Estadual de Ensino Fundamental Durvalina Estilbem de Oliveira, no município de Guajará-Mirim, o Governo de Rondônia está com o processo em tramitação da obra de restauração. De acordo com o secretário Executivo Regional da Casa Civil de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, Flávio Derzete da Mota, o Executivo Estadual já enviou o projeto de restauração para a Superintendência Estadual de Licitações na Governo de Rondônia (Supel).

Derzete salientou que a licitação deve durar em torno de quatro meses; se houver impugnações por parte de empresas concorrentes o prazo pode chegar a seis meses. A obra deve ser executada no 180 dias e no prédio vai funcionar a Coordenadoria Regional de Educação (CRE).

PASSADO HISTÓRICO

O prédio foi construído em 1940 e é mantido até os dias atuais em estilo barroco e aplicações de afrescos em cerâmica pintados à mão. Está localizado no Centro da cidade, ao lado da Praça Barão do Rio Branco. A estrutura abrigava o Clube Colombina, que também tinha um cinema. Com a decadência do comércio da borracha, o espaço foi transformando em um hotel chamado Guajará; o primeiro do município, onde ficavam hospedadas as pessoas influentes.

Prédio que abrigou clube, pessoas influentes e acadêmicos da Unir está fechado há 8 anos

Com o fechamento do hotel, o prédio ficou abandonado por um longo período, mas em 1983, o então governador Jorge Teixeira de Oliveira, resolveu transformá-lo em escola e os quartos do hotel viraram salas de aula. O nome foi escolhido em homenagem à mãe de Teixeirão que era professora.

A escola estadual foi inaugurada em 1984 quando eram oferecidos o Ensino Fundamental e cursos de magistério. De 1988 a 1999, algumas salas de aula foram cedidas para cursos da Universidade Federal de Rondônia (Unir), onde se formaram muitos professores do município de Guajará-Mirim e Nova Mamoré e atendia ainda muitos bolivianos. Há oito anos foi fechada.