Porto Velho, RO - A Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, sofreu novo revés em Angola. c
Uma investigação iniciada no final de 2019 apura se a igreja cometeu irregularidades, que vão desde discriminação racial e imposição de vasectomia a evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Os templos interditados ficarão sob o comando do Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos (INAR), vinculado ao Ministério da Cultura, até que seja tomada alguma decisão judicial.
Em julho, o Diário da República de Angola, órgão oficial do país africano, confirmou a dissolução da diretoria da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) e a destituição do bispo brasileiro Honorilton Gonçalves de sua cúpula. O grupo pró-Macedo reagiu dizendo que o documento “não tem validade nem legalidade”.
Aliado de Edir Macedo, Bolsonaro entrou na disputa e enviou carta ao presidente de Angola, João Manuel Lourenço, manifestando “preocupação” com os “recentes episódios” e pedindo uma proteção maior aos membros brasileiros da igreja, “a fim de garantir sua integridade física material e a restituição de propriedades e moradias”.
O governo angolano, por sua vez, manteve as investigações e argumentou que a questão não é de ordem política, mas jurídica.