Risco de contaminação do vírus, vulnerabilidade emocional e psicológica são desafios enfrentados pelos profissionais de saúde

 Risco de contaminação do vírus, vulnerabilidade emocional e psicológica são desafios enfrentados pelos profissionais de saúde

Desde o início da pandemia, diversos profissionais da saúde trabalham incansavelmente para salvar vidas de pacientes da Covid-19 em Rondônia. A exposição constante ao vírus durante o trabalho possibilita uma maior probabilidade de contaminação entre a classe, resultando até inevitavelmente impedir sua proliferação.

De acordo com o levantamento da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), no começo da tarde de terça-feria (30), foram somados 7.235 profissionais infectados ao longo deste período. Em meio o agravante, 6.803 já alcançaram sua recuperação em todo território rondoniense. Até à noite do dia 30, os números indicavam 57 óbitos por complicações da doença, desde o início de pandemia.

O trabalho de apuração dos índices de contaminação é realizado diariamente, em parceria com a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), através do portal: covid19.sesau.ro.gov.br.

Ainda, conforme a Secretaria, para preservar a saúde das equipes que estão na linha de frente do combate ao coronavírus, o Poder Executivo tem disponibilizado recursos próprios. A exemplo disso, o Ambulatório do Servidor, destinado para diagnósticos imediatos e atendimentos a pessoas com a suspeita de ter a doença, e o Serviço de Assistência Multidisciplinar (Samd), oferecendo tratamento e acompanhamento médico domiciliar.

Outro serviço fornecido, é o chamado: suporte psicológico. Desde maio do ano passado, esta é uma necessidade encontrada pelo Governo para dar apoio emocional aos profissionais da área (do médico ao motorista da ambulância), que levam uma rotina de trabalho diferenciada ao longo dos dias.

OUTRO RISCO

A sobrecarga das atividades desempenhadas caminham para o limite do esgotamento físico e mental, como bem mencionado nos relatos das equipes de Saúde que atuam neste trabalho.

Alguns psicólogos, alertam, que os profissionais sofrem tanto com o risco da infecção da doença, quanto à vulnerabilidade emocional e psicológica afetados durante sua rotina. O importante, é sempre buscar ajuda e os recursos disponíveis no momento certo, com o objetivo de cuidar e valorizar a própria vida.